Experiência de Marca

De quem é a culpa?

Violência, sujeira, falta de educação e civilidade de foliões, falta de planejamaento consistente e outras coisas nos mostram o que não tem mais como acontecer em megaeventos de rua. Sim, são eventos.

Esse foi o Carnaval da busca de culpados.

De início, em São Paulo, o advento da morte de um folião eletrocutado serviu para mostrar problemas que viriam.

No Rio de Janeiro e em Salvador a grandiosidade dos eventos, que cresceram substancialmente, deixou à mostra problemas sérios.

Mas tudo foi ruim? Não, né.

Violência, sujeira, falta de educação e civilidade de foliões, falta de planejamaento consistente e outras coisas nos mostram o que não tem mais como acontecer em megaeventos de rua. Sim, são eventos.

Quando tentam compará-lo (o Megaevento Carnaval) à Copa e aos Jogos Olímpicos percebemos intenções que não dizem respeito ao evento em si. Copa e Olimpíadas ocorreram em locais e áreas definidas e fechadas, sem nenhum evento fantasma, e, portanto, de controle mais fácil que o Carnaval de Rua. De planejamento predefinido por Comitês Internacionais envolvidos e com grana de patrocínio próprio.

Ah!, e antes que os patrulheiros dos extremos venham me crucificar, minha defesa é das agências que trabalharam nesse evento.

Não se pode depositar sobre elas o ônus de tudo, muito menos sobre Instituições, inclusive de governo, que buscaram soluções de verdade e que, certamente, tudo fizeram para o sucesso do evento.

Em recente depoimento à Jovem Pam, o professor Mario Sergio Cortela afirmou que o “pessimista é, antes de tudo, um vagabundo…” Eu concordo.

É mais fácil agir como alguém que nunca tem a ver com nada, que não tem culpa de nada, que sabe tudo, critica tudo, como se, como cidadão, nada pudesse fazer. Deixa tudo para os otimistas, que vão lá e façam, para depois poderem reclamar.

Todos podemos, e devemos, fazer algo. Em especial, buscar escolhas certas.

Vejam que as atuais gestões das cidades criticadas foram escolhidas em recente eleição. Mais, as gestões que as precederam, no Rio e em São Paulo, por exemplo, têm a marca de parceria que levou o País e as cidades ao caos financeiro, com partidos conhecidos e amigos. Vem eleições aí. Que tal agir?

Aliás, acho que a polarização que se anuncia, com extremos à mostra, ajudou no quanto pior melhor. Será?

Enfim. Licitações em cima da hora, a busca pelo menor custo à revelia da melhor técnica, a transferência de responsabilidades somada ao pouco tempo para execução, falta de profissionais nos órgãos e Instituições que conheçam o próprio evento no processo. Daí, problemas em ações, ativações, camarotes, festas, ruas etc. são alguns dos motivos de problemas que recaem e explodem sobre as agências.

Por conta de tudo isso, meus parabéns às agências que trabalharam no Carnaval das cidades do Rio, Salvador e São Paulo e, por que não?, de todo Brasil. Foi lindo!

Parabéns, também, a quem trabalhou nas Instituições Organizadoras, ante as dificuldades aqui listadas e fez a sua parte, tentando minimizar os problemas que não lhe diziam respeito, em reconhecimento à sua missão. Fizeram um belo Carnaval, a festa, legal.

À Fabrica de Sonhos mais carnavalesca do Brasil, Parabéns! Belo trabalho.

A culpa do que foi legal no Carnaval foi de vocês!

Ano que vem, vamos corrigir os nossos erros e será bem melhor.

Sou otimista.