Experiência de Marca

Red Bull promoveu shows no metrô em São Paulo

Atividades de entretenimento não são nenhuma novidade nos metrôs em muitas cidades do mundo. Em Londres, exposições de arte, exibições de filme e até mesmo raves já foram realizadas por produtores independentes durante a madrugada, horário em que as linhas em geral são fechadas. Mas, não era de se duvidar que alguma marca decidisse aproveitar o inusitado conceito de "festa no underground" para realizar ações promocionais.

Atividades de entretenimento não são nenhuma novidade nos metrôs em muitas cidades do mundo. Em Londres, exposições de arte, exibições de filme e até mesmo raves já foram realizadas por produtores independentes durante a madrugada, horário em que as linhas em geral são fechadas. Mas, não era de se duvidar que alguma marca decidisse aproveitar o inusitado conceito de “festa no underground” para realizar ações promocionais.

É isto que  a Red Bull fez em novembro com o Red Bull Sounderground, o 1º Festival Internacional de Música de Metrô. Inspirada nos inúmeros músicos que tocam, cantam e dançam diariamente em estações de metrô, a marca reuniu e deu visibilidade aos artistas no formato de um festival.

Em torno de 20 artistas, de dez cidades diferentes do mundo, estiveram espalhados pelas estações do metrô no mês de novembro. Barcelona, Berlim, Londres, Cidade do México, Montreal, Moscou, Nova York, Paris, São Paulo e São Petersburgo são algumas das grandes metrópoles que tiveram a oportunidade de acompanhar os shows debaixo da terra impactando cerca de 3,5 milhões de pessoas.

No Brasil, o festival  chegou ao fim, na última sexta (12/11), com uma jam session das 20 atrações musicais do evento, na estação Paraíso. Segundo o metrô de São Paulo, cerca de quatro mil usuários passaram pelo local entre 17h e 19h, horário da apresentação final do Red Bull Sounderground.

Dando ares de Lisa Simpson à Estação Brás, Ana Goes apareceu às onze horas por lá empunhando seu sax e deixou o som característico de seu instrumento ir conquistando o público. Deu certo. Não demorou muito para pipocarem registros com câmeras digitais e de aparelhos celulares. Tocando em cima de bases pré-gravadas, Ana mostrou melodias icônicas do jazz e outros clássicos da bossa nova, que invadiu o cenário, até então, mais conhecido por oferecer integração gratuita com a rede de trens da cidade (CPTM).

O público, como não podia deixar de ser, aproveitou. Uma senhora acompanhava sorridente e um casal trocava olhares cúmplices ao som de “Georgia on My Mind”, melodia que ganhou fama nas mãos de Ray Charles.

Caio Fonseca, foi outro músico que marcou presença. “Quem não gosta de uma música boa dessas não sabe viver”, afirmou categórico antes de voltar a cantarolar.

Na Estação da Sé, Anatol Eremciuc, um moldávio radicado na Espanha, encantava o público com seu violão. Tocando completamente absorvido, o músico impressiona pela habilidade das mãos e pela beleza do som que faz.  Entre uma música e outra, agradecia ao público esbanjando simpatia, além de trocar uma palavra com seus mais novos fãs.

Os outros espectadores mal se mexiam, vários com cara de interrogação, como que questionando se mereciam mesmo tudo aquilo. “Olha aqui, fiquei arrepiada!”, falava uma amiga à outra. Aos poucos a vergonha já tinha ido embora, e o público que antes via um pouco de longe estava todo concentrado, bem de perto do novo ídolo.



Gostou da ideia? Comente.