Experiência de Marca

Ante o Marketing 4.0, falemos de Kotler e do Marketing 3.0

Quando o mestre Philip Kotler lançou o seu livro Marketing 3.0 houve quem questionasse o velhinho. Muitos sugeriram que o Mestre valorizou demais o consumidor, ao imputar uma complexidade exagerada a ele, e, outros (quem seriam?), alegaram que o digital seria o propulsor único da mudança.

Quando o mestre Philip Kotler lançou o seu livro Marketing 3.0 houve quem questionasse o velhinho. Muitos sugeriram que o Mestre valorizou demais o consumidor, ao imputar uma complexidade exagerada a ele, e, outros (quem seriam?), alegaram que o digital seria o propulsor único da mudança.

Até, didaticamente, Kotler mostrou o porquê de suas colocações, ao explanar a sequência histórica do Marketing desde o 1.0 assim:

“O Marketing 1.0, que surge durante a Revolução Industrial (nos séculos XVIII e XIX), mostra a questão da produção em grande escala para se ter o menor preço possível. As marcas querem CONVENCER, portanto, de certa forma, vencer a mente dos CONSUMIDORES, convencendo-os de que precisavam dos produtos que vendiam.

Já no Marketing 2.0… Aqui, com a Tecnologia da Informação, os CONSUMIDORES perceberam que as empresas eram muito iguais. Tudo era muito igual. Ficou fácil comparar preço e produto com mais informação disponível. E aí, para tentarem se diferenciar, as MARCAS deixam de ter o foco no produto e passam, claro, a focar no CONSUMIDOR. Temos que suprir as necessidades dessas pessoas, raciocinam (nunca tiveram não é?). Surge a percepção de menos Share of Mind, mais Share of heart. As mentes não comandam mais a compra.

No 3.0, o foco passa a ser os VALORES, daí os CONSUMIDORES passam a ser vistos como seres humanos plenos. Eles querem COMPARTILHAR, DIVIDIR, SER AGENTES, e, por isso, o Marketing 3.0 também é conhecido como o Marketing Colaborativo.

Nem a mente, nem o coração, é preciso alcançar o ESPÍRITO dos clientes. Eles querem saber quem sente suas necessidades, querem compartilhar valores, senti-los em si, querem uma sociedade melhor e querem saber de que maneira sua MARCA pode ajudá-los a criar um mundo mais justo, limpo, com mais justiça social, econômica, ambiental. Mas não querem só textos, querem ação.”

Acho que fica claro que o Marketing 3.0 é o mais Live que existe. Chega de papo. Cadê as ações, onde estão seus VALORES, MISSÃO E VISÃO? Tangibilize-os para nós.

Prestes a chegarmos ao Marketing 4.0, o velho, e, muito bom, Kotler nos referenda indiretamente. Ou não?

Outro craque, este brasileiro, e que, inclusive, subiu ao palco com Kotler em 2007, David Portes, o “David Camelot” iniciou, cá entre nós, o Street Marketing ou Live Street Marketing como chamo, entendendo, faz tempo, o espírito do Consumidor.

Fez palestras para homens de Marketing e CEOS de diversas empresas do mundo, mostrando o que fazia, e tornou-se um dos mais respeitados e contratados palestrantes brasileiros.

“E, diante de tanto sucesso, David foi convidado a palestrar para executivos do mundo corporativo. A maestria com que conduzia as palestras lhe rendeu o prêmio internacional World Business de 2007/2006 como palestrante revelação, sendo elogiado e usado como case por Philip Kotler. É mole?” (FONTE: artigo do site administradores.com.br)

Estamos atentos, nós do live marketing, aos anseios e desejos desse consumidor agente, pois nos desnudamos à sua frente nos eventos, ações, ativações, nos PDVs, sujeitos às suas críticas e vontades, interagindo, compartilhando, sendo colaborativos, sem ignorar a realidade do mundo digital.

Não precisam criar novos nomes para nos definir. Mas, se quiserem um sinônimo, o que me vem à mente é VENDA!