Experiência de Marca

Tem que ser de verdade

A gente viveu aquele momento em que todo mundo queria viver em tribos, com pessoas que pensassem iguais a nós.

A gente viveu aquele momento em que todo mundo queria viver em tribos, com pessoas que pensassem iguais a nós.

Depois ganhou força a ideia de individualidade e de podermos, sendo nós mesmos, nos misturar em diversas tribos distintas ao mesmo tempo. Hoje, talvez, a ideia é vivermos a nossa identidade.

Identidade, talvez, possa ser definida (entre tantos outros), pelas nossas crenças, valores e fé. E esta identidade própria que agora queremos viver, passa agora a ser disseminada por nós em nossas redes sociais. 

Naturalmente, passamos a querer que marcas também dividam conosco quem são, o que pensam e o que fazem pelo mundo.

Entendo, pessoalmente, que valorizamos propósito de marca pelo fato dele conversar ou não com a identidade que vivemos (falo vivemos, pois pode se transformar com o passar do tempo). Assim, marca que se posiciona é bem vista, já que aos poucos passamos também nós a nos posicionar.

Por isso que é hora das marcas pensarem bem a respeito disso. Se posicionar quanto a todo e qualquer tema pede cautela, planejamento, mas principalmente, veracidade. Se não é real, se é só discurso, o tiro no pé é quase certo.

Na Era da informação compartilhada e da rapidez deste compartilhamento, a mentira tem perna ainda mais curta. Pode apostar.

É lindo vivenciar uma época em que marcas se posicionam de verdade. Que colocam suas crenças à vista de todos, mas que agem a favor delas. São obrigadas a faze isso? Não, é claro. Mas é bem-vindo no olhar deste consumidor que chega cada vez mais cedo ao mundo das compras. Este consumidor que espera apenas uma coisa: propósito com verdade.

 

Por João Riva.