Experiência de Marca

Poder

Esta palavra nunca esteve fora de moda. Embora sua definição seja simples, sua aplicação é complexa.

Poder: Ter a capacidade ou a possibilidade de; possuir força física ou moral; ter influência, valia.

Esta palavra – PODER – nunca esteve fora de moda. Embora sua definição seja simples, sua aplicação é complexa. Desde sempre o Ser humano buscou poder, seja ele físico, para sobreviver e preponderar aos concorrentes e predadores, até as mais sofisticadas formas de poder que vêm acompanhando o desenvolvimento das sociedades, podendo ser econômico, do conhecimento, religioso, social, sexual, enfim, abrangendo todas as esferas humanas.

Buscar o poder, continua sendo um motor da humanidade e ápice da pirâmide das necessidades humanas. Mas não é um privilégio de quem tem uma condição financeira resolvida. 

As-relações de poder acontecem nas famílias, na favela, nas empresas, nos governos, enfim, em toda e qualquer forma de organização que envolve pessoas.

A variação “empoderamento” tem ocupado todos os veículos, redes, campanhas e até mesmo “wall marketing” de muita empresa bem-conceituada e com ESG implantada. 

Me perdoem a sinceridade, mas, de novo, vejo poucas iniciativas realmente preocupadas em resolver o problema na sua origem. 

Esse empoderamento das “minorias” tão falado e presente nos discursos publicitários nada mais é do que permitir que PESSOAS, independente da cor, sexo, classe, formação, etc., possam ter acesso ao mínimo: Educação, trabalho, saúde, cultura, liberdade.

Se estas condições são permitidas a todos, quem se esforçar mais vai atingir destaque, crescer, se desenvolver, ocupar posições de liderança e trabalhar para que outras pessoas também possam chegar a este ponto.

Iniciativas isoladas são válidas, mas na sua maioria são paliativos pela condição geral que temos em nosso país. Para “empoderar” de forma sustentável quem hoje está excluído do cenário econômico-social com acesso ao tripé educação/saúde/trabalho, somente com práticas perenes focadas nisso.

O que procuro praticar na nossa empresa e também particularmente:

·         Não tenho caixa dois, não sonego nenhum imposto;

·         Há 7 anos temos programa trainee;

·         Espontaneamente, não por meio de cotas, temos 75% do quadro feminino,  pessoas negras, gays, brancas, gordas, magras, com e sem formação no quadro, que foram contratadas todas pelos mesmos critérios;

·         Temos incentivo para quem quer continuar estudando;

·         Temos bônus anual quando a empresa atinge suas metas;

·         Incentivamos o empreendedorismo dentro e fora da empresa;

·         Pago formação no Exterior de dois sobrinhos.

É pouco, mas são ações de verdade e contínuas. Espero que cada uma dessas pessoas do nosso ecossistema consiga atingir esse tripé básico de forma autônoma e que isso permita a elas crescerem, se destacarem e continuar gerando essa corrente do bem.

Prefiro me referir ao poder nesta definição positiva e não naquela que se tornou pejorativa e que indiretamente influencia tanto as nossas vidas.

Aquela a que se refere Nicolau Maquiavel(1469 – 1527):  “Dê poder a um homem, e verás quem ele é”. Prefiro a frase de Churchill em que ele diz que há que se defender as “Liberdades humanas essenciais”: a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a ausência de medo e a ausência de penúria.”

 

Dicas de leitura:·  O esplêndido e o vil – Erik LarsonTem Churchill como tema, mas não é mais uma biografia. O autor parte de diários de pessoas comuns e também aquelas ligadas ao poder no Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos no período entre 1939 e 1941 e mostra o dia a dia de quem viveu a guerra sem estar no front. É tão bem construído e fluido que parece uma ficção.