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<!--:pt-->Dream Factory centraliza comando<!--:-->

Unificar para agilizar. Com esse mote, o grupo Dream Factory anuncia esta semana um novo modelo de operação de suas unidades dedicadas a entretenimento, digital e esportes que passam a ter um único diretor geral, o sócio Duda Magalhães, antes diretor apenas da Dream Factory Sports. Dessa forma, Rodolfo Medina, presidente da Artplan - grupo controlador da empresa -, deixa a direção interina que vinha exercendo desde a saída de Paulo Leal, em 2008.

Unificar para agilizar. Com esse mote, o grupo Dream Factory anuncia esta semana um novo modelo de operação de suas unidades dedicadas a entretenimento, digital e esportes que passam a ter um único diretor geral, o sócio Duda Magalhães, antes diretor apenas da Dream Factory Sports. Dessa forma, Rodolfo Medina, presidente da Artplan – grupo controlador da empresa -, deixa a direção interina que vinha exercendo desde a saída de Paulo Leal, em 2008.

Luzia Canepa e Camilo Barros, respectivamente diretores de planejamento no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram promovidos a diretores executivos da Dream Factory Entretenimento. A sócia Giselle Freire segue como sócia e diretora de planejamento da Dream Factory Digital, com Maurício Silvestre na direção de criação. A nova estrutura da empresa também terá um diretor nacional de criação, cujo perfil ainda sendo definido.

Entre os principais projetos a serem realizados pelo grupo Dream Factory neste ano estão a Maratona do Rio, em junho, e a Árvore de Natal da Bradesco Seguros, na Lagoa Rodrigo de Freitas. A empresa também foi a responsável pelo Carnaval de Rua do Rio de Janeiro, realizado este ano com ativação do patrocínio da Antarctica.

Um dos principais objetivos no novo modelo, explica Magalhães, será explorar ainda mais a sinergia com a Betterworld, produtora do Grupo Artplan com escritórios em Lisboa e Madrid, responsável pela produção do Rock in Rio em ambas capitais. Roberto Medina e a filha Roberta, primeira diretora da Dream Factory, estão à frente dos projetos internacionais do grupo na Europa.

Rock in Rio

O novo diretor geral lembra que vários projetos criados pela Dream Factory já foram exportados e executados pela Betterworld, como a Árvore de Natal que foi replicada em São Paulo, Lisboa e Varsóvia. Ele destaca ainda que as três empresas da Dream Factory, apesar da gestão centralizada, seguem com atuações independentes. “Acreditamos que seremos ainda mais competitivos oferecendo as três disciplinas através de nossos dois escritórios num processo bem mais ágil”, afirma Magalhães. Sua previsão é a de que o grupo fature cerca de R$ 45 milhões em 2010, contra os R$ 35 milhões declarados no ano passado.

O executivo afirma que não é possível dividir a participação de cada escritório no faturamento por de fato haver uma atuação conjunta. “Muitas vezes um projeto é captado em São Paulo, mas criado e produzido no Rio”, explica.

Um dos grandes projetos que vai precisar da atuação das duas bases, e certamente apoio das filiais europeias, é o da anunciada intenção de se fazer uma nova versão nacional do Rock in Rio, provavelmente em janeiro de 2014, no embalo da Copa do Mundo, ou até em 2011, caso sejam captados os patrocínios necessários. Apesar do último Rock in Rio no Brasil ter acontecido em 2001, ritmo de jogo não deverá ser problema, já que desde 2004 a família Medina realiza o evento a cada dois anos em Lisboa e desde 2008 também em Madrid, com envolvimento de grandes marcas nos dois países. Não há hipótese de um eventual Rock in Rio 2014 ter chancela da Fifa, hoje empenhada em tornar suas Fun Fests cada vez mais rentáveis.