Filas extensas e demoradas serão coisas do passado, ao menos no que depender dos criadores da Bloom, uma plataforma que quer trocar os tradicionais crachás e pulseiras coloridas por autenticações digitais.
Criada no Brasil, a Bloom criou totens, chamados de Bloom Stations, que funcionam como uma catraca inteligente.
Basta aproximar dispositivos Android e iOS para que seja reconhecida a autorização para circular pelo local, seja uma festa, evento ou até mesmo a entrada em um recinto específico.
A conexão wireless com o app da Bloom é feito através de Near Field Communication (NFC) no Android e via Bluetooth Low Energy (BLE) em aparelhos iOS, o que agiliza bastante o processo.
Segundo Isabelle Perelmuter, fundadora do Bloom juntamente com Edson Pavoni, o procedimento de abrir o app e passar pela Bloom Station dura em torno de 5 segundos.
As Bloom Stations também permitirão que sejam criadas ações com base no perfil do usuário. Seria possível, por exemplo, passar o celular por um dos totens para fazer um check-in, curtir uma página em específico ou postar uma foto na sua timeline, por exemplo, tudo isso sem que as atividades do virtual interfiram demais na experiência no mundo real.
A ‘identidade Bloom’ também poderá ser usada para registrar um consumo de bar ou de chapelaria: atendentes estarão munidos com tablets, que reconhecem a identificação do consumidor e registram a compra, como se fosse uma comanda digital.
A vantagem é a facilidade para o cliente e também para quem promove o evento, que através de um painel de controle pode acessar a big data relacionada àquela atividade.
“Ter esse universo de informações sobre os consumidores, visualizado de forma rica e em tempo real, vai permitir operar os eventos com mais eficiência. A integração com redes sociais também vai revolucionar a venda de patrocínios”, projeta Coy Freitas, um dos sócios da Audio,CASA de shows que vai estrear a plataforma Bloom em outubro.