No Dia do Quadrinho Nacional, comemorado hoje (30/01), a Regional Venda Nova recebe um evento que promete agradar os amantes dessa arte que conjuga texto e imagens para contar histórias.
A partir das 14h, o Centro Cultural Venda Nova abre suas portas no Bairro Novo Letícia para que o público possa conhecer um pouco mais sobre os personagens brasileiros que ilustram tirinhas, revistas, jornais e outras peças gráficas, além de descobrir os métodos de construção dessas narrativas que encantam leitores de todas as idades.
Coordenado pela Associação Cultural Nação HQ, o evento promocional terá atividades para todos os gostos. Durante toda a tarde, oficinas vão deixar os fãs mais próximos do mundo dos quadrinhos.
Na oficina de roteiro “Ele morreu agora”, os participantes vão trabalhar a ideia de inversão da lógica de uma história. Quem preferir entender melhor como funciona a construção de uma narrativa gráfica, poderá se juntar à turma da oficina “Pequenas doses de quadrinhos”.
A história dos quadrinhos nacionais também será contada em duas exposições. Em “Viagem Fantástica ao Mundo de Antigamente”, os visitantes poderão descobrir detalhes importantes sobre as primeiras publicações do gênero no País.
Segundo o gerente do Centro Cultural Venda Nova Amauri de Paula, ficarão expostas 20 peças de cinco autores. Já na instalação “Ícones dos Quadrinhos”, há o resgate de personagens importantes das HQs que tornaram-se especiais por suas qualidades e defeitos e que, de alguma forma, criaram vínculo com seus leitores.
Um dos momentos mais interessantes do evento para quem curte este universo será um bate-papo, realizado a partir das 19h com artistas que trabalham com quadrinhos, com uma homenagem ao fotógrafo e colecionador de revistas Alex Soares. Já às 20h, a banda O Monomotor encerra a programação.
Para o gerente do centro cultural, o evento que acontece pela nona vez em Belo Horizonte, é uma oportunidade de levar para Venda Nova um pouco mais de conhecimento sobre esta arte.
“Essa programação marca o início da celebração, que vai continuar por pelo menos mais um mês, já que as exposições permanecerão abertas ao público até o fim de fevereiro. O mais legal disso tudo é proporcionar ao fã a oportunidade de bater um papo com quem faz as histórias”, diz Amauri.